sábado, 2 de outubro de 2010

Razão


Quando a inocência me caracterizava , eu ouvia risos alheios mas a noite só eu podia ver a verdade reflectida em garrafas de bebida . Eu escrevia versos sobre mentiras e arrependimentos sem perdão e no papel não havia ponto final, Só as suplicas de um amor fatal . Chorar não era preciso quando tudo que eu sonhava já havia se perdido , minha mãe se afastava de suas idealizações enquanto eu fingia adormecer ouvindo suas antigas canções , até que decisões foram tomadas sem me consultar , enquanto eu via meu pai contradizer as promessas que havia feito no altar . A momentanêa saudade de algo que eu nunca havia tido era uma simples resposta , que a inocência não me deixava compreender e que me fez crescer e apreender que tudo que se sonha tem que vir de você .